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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Web Novela A Garota Da Porta Vermelha[Adaptada] Capitulo 4



“Qual é o teu problema?”

- FINALMENTE SÁBADO! – ANA chegou à cozinha gritando de felicidade. A Sra. Aguiar e Lua conversavam enquanto tomavam café.
- Ô escandalosa, seu irmão ainda tá dormindo, então fala baixo – Lua fala rindo da cara da amiga.
- Ih, ele chegou ontem à noite e vocês já estão com essa frescura toda por ele? – ANA fazia careta.
- Eu não disse nada! – Sra. Aguiar fala colocando as mãos para cima em sinal de inocência.
- Obrigada Tia, por me deixar sozinha na história! - Lua fazia bico.
- Desculpe Luinha, mas eu PRECISO mimar igualmente esses dois, senão tem briga – Sra. Aguiar falava e acariciava os cabelos da filha.
- Isso mesmo mãe! Eu sou ciumenta! – ANA fazia bico.
- Eu também sou ciumento, então pode fazer carinho em mim também mãe – Arthur disse descendo as escadas. Após um “Bom Dia” geral, ele deu um beijo na bochecha da mãe, outro em ANA e quando se aproximou de Lua:
- Oi pirralha – disse acenando.
- É... Oi – Lua gaguejou não entendendo o motivo de Arthur tê-la tratado assim tão friamente, ele parecia ser tão carinhoso.
- O que nós vamos fazer hoje? – ANA pergunta olhando para Lua.
- Nós? Você prometeu à Cath que iria acompanhá-la no encontro dela com o Edward, lembra? – a garota responde rindo da cara de incrédula da garota.
- EU TINHA ESQUECIDO! Ninguém merece isso. Por que eu fui concordar em ser vela nesse encontro heim? – ANA faz drama e apóia a cabeça nas mãos em sinal de desespero.
- Vela? Pelo o que eu ouvi a Catherine dizendo, um tal da Billy vai ser seu acompanhante – Sra. Aguiar entra na conversa, e Arthur apenas olhava as três falando sem parar.
- É mesmo. E eu acho melhor você ir logo, porque nós todos sabemos sobre o teu problema em escolher sapatos, e você precisa ir ajudar a Cath a escolher uma roupa. Qual o problema de vocês? Você e os sapatos e a Catherine com calças - Lua ria das caretas da amiga.
- Minha mãe está de prova que eu não tinha problemas com sapatos até você chegar. Que culpa tenho eu se seus sapatos são apaixonantes? É melhor eu ir escolher um deles logo – ANA diz esquecendo da “tristeza” por ter prometido à amiga que iria ao encontro duplo, e sai correndo para escolher sua roupa, e o sapato, claro.
- Essa minha filha - a Sra. Aguiar riu. - Eu também tenho que ir andando... Fiquei de passar o dia com a Natalie, nós vamos a um SPA. Mas e vocês dois? O que vão fazer? – a Sra. Aguiar ia dizendo enquanto tirava as xícaras de Arthur e ANA, vendo Lua ajudá-la.
- Ah Tia, eu tenho que terminar o trabalho de álgebra II. Tenho sérios problemas com essa matéria – Lua fazia caretas ao falar da matéria que tanto odiava.
- E eu quero matar as saudades da casa, do meu antigo quarto, de ficar sem fazer nada e principalmente de não ter fãs tirando minhas calças –Arthur diz fazendo cara de aterrorizado por lembrar das fãs taradas.
- Compreendo, filho. Eu já estou indo. Lua minha linda, cuide desses dois por mim ta? Avise para a ANA não chegar muito tarde e pra me ligar se precisar. E Arthur, não faça nada que possa assustar ou traumatizar a Lua okay? – a Sra. Aguiar faz cara de brava para o filho.
- Eu mãezinha? Relaxa, eu cuido da nanica – ele falava lançando olhares estranhos para Lua.
- Okay então. Estou indo. Juízo. Não voltarei muito tarde. Amo vocês – a senhora ia dizendo enquanto pegava sua bolsa, e dando um beijo na testa de Arthur que ainda estava sentado, e beijando a bochecha de Lua – TCHAU FILHA – ela gritou e logo depois ouviu ANA devolver-lhe o tchau.

Como sempre ANA saiu atrasada para a casa de Cath, e mais uma vez precisou da ajuda de Lua para escolher o sapato ideal. A amiga, por sua vez, OBRIGOU ANA a usar uma sandália alaranjada que combinava perfeitamente com a minissaia branca com detalhes ferrugem e a blusa bege de ANA.

Arthur ficou a manhã inteira assistindo tv, Lua que estava em seu quarto tentando fazer seu livro de memórias, apenas escutava as gargalhadas do garoto vindas da sala.
- Blanco! – ela ouviu Arthur gritando.
- Oi? – ela fala depois de uns segundos chegando à sala.
- Eu tô com fome, você prefere comida italiana ou McDonald’s? Ah já sei, pra você só pode ser papinha! – ele dizia sem olhar para a garota, sua voz tinha um tom de deboche.
- Arthur, eu não tô te entendendo! O que eu fiz pra você me tratar assim? – sua vontade era gritar com ele, chorar de raiva. Mas essa não era a personalidade da garota, e ele nem fazia idéia de como doía ver seu ídolo falando do jeito que ele estava com ela.
- Eu tô te tratando como eu trataria uma estranha, ou melhor, como eu trato meus primos de três aninhos de idade – ele ainda não olhava diretamente para ela.
- Que eu sou uma estranha pra você, tudo bem. Mas me tratar como criança? Por que você tá fazendo isso heim? Eu não perguntei nada antes, porque eu pensei que fosse o seu jeito, mas eu percebi que é só comigo que você é assim. Você me acha uma intrusa, é isso? Acha que eu sou mais uma fã tarada que tá esperando o momento ideal pra te agarrar? Ou então que eu sou de uma quadrilha e vou assaltar e depois matar vocês? É isso? – ela tentava se manter calma, mas estava sendo quase impossível vendo que ele ouvia tudo atentamente, mas não a olhava nos olhos.
- Eu não penso nada disso – ele disse calmamente.
- Então, por favor, me fala o que eu fiz de errado! – ela estava prestes a chorar
- Você não fez nada de errado, Blanco – ele falou virando para a tv.
- QUAL É O TEU PROBLEMA? Hein Aguiar? Cara, primeiro você me trata super bem, me faz sentir que a única pessoa que faltava me “aceitar” nessa família tinha gostado de mim e depois começa a falar desse jeito frio comigo! Eu realmente não entendo o que eu te fiz – ela falava rapidamente,Arthur pode perceber que as mãos da garota estavam tremendo.
- AGORA VOCÊ É A VÍTIMA? – ele levantou em um pulo e encarou os olhos da garota – Você é quem se fez de boazinha quando me conhece, super simpática, daí quando eu começo a gostar de você... Ah deixa pra lá! – disse um pouco mais calmo por ver a tristeza nos olhos da linda garota parada em sua frente.
- DO QUE VOCÊ TÁ FALANDO, PELO AMOR DE DEUS? TERMINA O QUE VOCÊ COMEÇOU A FALAR. DROGA! – nesse momento ela sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto.
- Não finge que você não fez, ou melhor, que não escreveu nada que possa ter me feito mudar.
- Escrever? Como assim? Você é doido? Eu não escr... – ela levou as mãos á boca, assustada. – Oh meu Deus, você leu aquilo? Era brincadeira,Arthur, eu juro – ela falava rapidamente olhando no fundo dos olhos azuis do garoto.
- Hahaha, faça-me rir, Blanco. Brincadeira? Odiar alguém não é brincadeira.
- Eu juro eu não queria escrever aquilo...
- MAS ESCREVEU!
- Mas eu escrevi brincando, merda! Se você não percebeu estava tudo em português e só aquela frase em inglês, por que você acha que eu fiz assim?
- Sei lá, você é maluca. Quer saber? Pra mim já chega, isso não faz diferença.
- Okay então. ESPERA! Que falta de educação ler AS MINHAS MENSAGENS! – ela desistiu de se desculpar, por algum motivo ela estava com vontade de brigar com ele.
- MAS O COMPUTADOR É MEU PIRRALHA!
- OLHA COMO FALA COMIGO AGUIAR!
- EU FALO DO JEITO QUE EU QUISER! EU ESTOU NA MINHA CASA! – ele berrava se aproximando de Lua, ele não sabia explicar o porquê de ler que ela o odiava tinha mexido tanto assim com ele.
- É, você tem toda a razão. Desculpe-me por gritar e peço que me perdoe ou pelo menos esqueça o que você leu, porque sinceramente não era o que eu queria escrever ou o que eu sentia – a garota disse quase num sussurro, estava prestes a chorar. Lua não era de chorar, mas aquela frase “... estou na minha casa...” machucou a garota, naquele momento ela só queria voltar para o Brasil e nunca mais ver ou ouvir falar sobre ArthurAguiar.
Ele ficou sem reação por alguns segundos, vendo pequenas lágrimas escorrendo pelo rosto da garota e conseguiu ver que ela falava a verdade, e num momento de loucura a abraçou. Lua ficou estática ao sentir Arthur a abraçar, se na noite anterior ao sentir somente a mão dele em suas costas ela já tinha se sentido nas nuvens, imagine a sensação dela nesse momento? A garota não se moveu, não correspondeu ao abraço, ela simplesmente o sentia acariciar-lhe os cabelos e por fim sussurrar:
- Desculpa, eu não devia ter gritado, não faz nem 24 horas que a gente se conhece, não podemos começar uma ‘relação’ assim. E eu acredito em você, se você diz que era só uma brincadeira, tudo bem.
- Sério? – ela finalmente reage, perguntando em um sussurro tão baixinho que Arthur quase não escutou.
- Claro! Se você me odiasse não estaria aqui se derretendo toda por um simples abraço meu – ele diz em um misto de brincadeira e provocação.
- O QUÊ? – Lua o empurrou para longe – VOCÊ É UM IDIOTA AGUIAR! – ela diz e se afasta indo em direção à escada.
- Também te adoro, linda! – ele diz cínico. – E à propósito, vou pedir comida italiana! – informa a decisão à garota que já estava no andar de cima.


- Como eu pude ser fã, ou melhor, adorar um babaca desse tipo? Ai que ódio! – Lua falava sozinha (em português para Arthur não entender) em seu quarto. – Retardado. Quem ele pensa que é? Só porque é lindo, famoso, toca na melhor banda do mundo e tem um sorriso maravilhoso ele acha que já pode me tratar assim? Me derretendo pelo abraço dele! Ele só pode ser doido! Ele nem me conhece e já é cínico assim comigo? E por culpa dele eu não quero mais escrever meu livro de memórias! Eu tô com ódio desse computador! OMG! Eu chorei na frente dele! EU QUERO MORRER! Eu NUNCA choro na frente de ninguém, mas não, eu tinha que ser uma anta e chorar justo na frente dele. Ele deve achar que eu sou uma fraca, bobona que chora por tudo.

Arthur estava deitado no sofá esperando a comida chegar. Tinha um sorriso bobo no rosto, ela realmente não o odiava, e amou vê-la baixar a guarda, ela até chorou! Mas uma coisa ele não podia negar: ela conseguia tirá-lo do sério. Ele podia ouvir algumas palavras que ela gritava no andar de cima, e tinha certeza de que ela falava sozinha em português. A comida chegou e ele gritou avisando Lua.
- Que merda! Por que eu tenho que estar com tanta fome? Agora eu preciso ir lá embaixo. Dai-me paciência. Eu não vou brigar com ele. Eu vou fingir que ele não existe. Eu vou me controlar para não responder nada do que ele diga – ela ia falando baixinho em português até chegar na cozinha e se deparar com Arthur olhando para ela e sorrindo.
- Mania de falar sozinha? Eu faço isso às vezes – ele falava com ela como se nada tivesse acontecido. Lua nem olhou pra ele, foi até o armário e pegou um prato, mas tinha um problema: a comida estava bem em frente a Arthur.
- Com licença – ela disse simplesmente puxando o refratário para perto de si.
- Não!
- Como assim ‘não’?
- Não, eu não dou licença para você, Blanco.
- Aguiar, você é maluco? A gente nem se conhece direito, mas isso não impediu que nós tivéssemos um super briga, daí agora você vem e finge que nada aconteceu e que somos amiguinhos? – ela não podia acreditar na cara de inocente que ele fazia.
- Ah nanica, você fica tão lindinha quando tá brava, sabia? – ele disse se aproximando dela.
- Mudou a tática, foi? Agora vai tentar me seduzir? Lembre que sua mãe pediu para não me assustar ou traumatizar – ela falou ironicamente.
- Tática? Que tática? Não tem tática nenhuma, nanica – ele havia conseguido ‘prender’ Lua de costas para a pia e de frente para si próprio.
- PÁRA DE ME CHAMAR DE NANICA! – ela gritou no rosto dele, tentando sair daquela ‘posição’.
- Tá nervosinha, é? – ele falava sério enquanto colocava as mãos, uma de cada lado do corpo de Lua apoiadas na pia. Ele não sabia explicar, mas a vontade de provocar a garota era maior que a razão.
- Aguiar, me deixa sair! – ela suplicou, Lua não conseguia entender por que ele estava fazendo isso com ela.
- Pedágio!
- Quê?!
- Eu disse que você vai ter que pagar o pedágio pra sair daqui.
- Vai se ferrar, garoto!
- Eu posso ficar aqui o dia todo.
- Aguiar vai se fu... – ela não pode terminar de falar, Arthur havia lhe dado um selinho, mas ele se afasta rapidamente.
- Foi mal, esqueci que pedofilia é crime – ele diz com um sorriso nos lábios.
- IDIOTA! – Lua ficou possessa de raiva e num impulso deu uma joelhada entre as pernas de Arthur.
- AHHHHHHHHH! BLANCO! QUAL O TEU PROBLEMA, GAROTA? – ele gemeu de dor, vendo a garota sair sorridente da cozinha levando seu prato de comida.
- Agora estamos quites!
Continua....

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Ei comentem! Faz bem pra alma da autora e não doí nada nos leitores ;) !!